sábado, 30 de janeiro de 2010

A Monarquia Democrática






A princípio o título, gera uma incongruência. Mas, não gostaria de vê-los diante tamanha inconsistência.


Mas, explicações fazem-se necessárias. Não é de hoje, que instalou-se em diversas nações do Mundo, um sistema eleitoral totalmente incoerente e irresponsável.


A conseqüência disto, não precisa ser disposta, basta observamos o que temos a volta.


Pois, não é mentira que políticos vêm perpetuando-se no poder a tempos, o que nos leva, a enxergar a política como uma profissão, e, por incrível que pareça ainda não tem sindicato. Mas, fica a deixa para os que usam dos sindicatos para chegar ao poder.


Mas, o cerne do tema não é a sindicalização, muito menos, o enquadramento profissional a políticos, e sim, a forma de assunção e manutenção dos cargos eletivos.


Isso porque, a primeira investidura é sempre a mais amarga, a outra, é conseqüência de sua atuação (leia-se arrebanhamento) eleitoral. Uma vez que, a estrutura pública pode lhe dar tudo que é necessário para cultuar eleitores fanáticos, em massa.


Pois, pode-se agradar a várias etnias, como por exemplo: aqueles que procuram comer, aqueles que procuram emprego, aqueles que procuram acertos e, até mesmo, os que procuram o que fazer e etc.


Apesar, de haver pensado sobre o tema, não tenho a sugestão. Mas, confirmo que o atual sistema não é democrático, apesar de ser forçoso denominá-lo monarca, porém, a muito vêm aproximando de uma equivalência àquele.


Afirmo isso, em observância ao comportamento dos administradores, bem como, a costumeira frase dos administrados em anos esperançosos: “É ano eleitoral”. Quando, clamam por um benefício qualquer.


O problema é cultural, no Brasil pode até ser. Porém, esperar o que de um País de legisladores em sua grande maioria incultos, pretensiosos e metódicos; Magistrados e Promotores integrantes de uma elite, nada sociológica; Advogados, não valorizados e, por conseqüência, vorazes e capitalistas; e, Administradores, irresponsáveis e com pretensões monarcas. Cômico, se não fosse trágico.


Por isso, a população (povo) é faminta (por justiça, por dinheiro, por comida e etc.), e sempre busca e espera melhoria em níveis utópicos, jamais imaginados.

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